A superficialidade das relações humanas
Por que os relacionamentos andam tão superficiais ultimamente?
É incrível como as pessoas simplesmente não tentam mais investir tempo e emoções nos relacionamentos que criam. A cada dia que passa conhecemos mais pessoas e o mundo simplesmente perdeu suas fronteiras.
Por um lado isso é excelente. Globalização abriu as portas do mundo e a internet nos ver ultrapassar todos os limites geográficos e muitos dos culturais. Isso é lindo, pois nos permite ser mais ricos culturalmente.
Mas ao mesmo tempo… as relações humanas se tornaram extremamente superficiais. Principalmente as relações que envolvem interesses sexuais. Parece que a oferta é muito grande e por isso pessoas se tornaram descartáveis.
Ninguém mais quer perder tempo, se dedica um pouquinho ao outro, aprender a ceder, e assim crescer com os relacionamentos, aprofundando-os. As relações se tornaram superficiais e as pessoas cada vez mais egoístas.
Eu não gosto disso. Não faço parte do grupo de pessoas que descartam as outras quando a coisa fica um pouco mais profunda. Pelo contrário. Abomino relações superficiais.
Quero me relaionar como se fazia até bem pouco tempo atrás. Quero amizades que possam se aprofundar e quero uma história que valha a pena com alguém, dure o tempo que durar, sem medo de dar o amor que tenho pra dar, entende?
Todo mundo quer amar e ser amado. Todo mundo quer se sentir seguro e protegido. Todo mundo quer ter um amigo de verdade pra compartilhar alegrias e tristezas.
Então que tal parar com essa mania de tentar se mostrar super descolado, achar que não precisa de ninguém, pois está aí a vida e a natureza que nos mostra o tempo todo que precisamos uns dos outros.
Na boa, eu quero uma coisa mais certinha e não tenho que ter vergonha disso. Eu não vou sair por aí ficando por ficar por 2 simples motivos: 1º não achei minha boca e meu corpo no lixo, 2º eu não sou assim, e não irei me violentar só para me adaptar a uma sociedade com a qual não concordo.
“Não faça com os outros o que você não quer que seja feito com você. “ – já diria Renato Russo. Então eu te pergunto: você gostaria de ser jogado no lixo como um objeto descartável?
Eu não. Pessoas não são descartáveis. Pelo menos não pra mim.